sexta-feira, 8 de maio de 2009

Circular na cidade: Rede de transportes públicos


Uma cidade necessita de uma rede de transportes bem estruturada, ou seja, da interligação dos diversos meios de transportes públicos de forma a oferecer uma maior comodidade a quem os utiliza e com capacidade de atrair os utilizadores das viaturas privadas, aliviando o trânsito característico dos grandes centros urbanos como é Vila Nova de Gaia.
Tendo em conta isto, Gaia, tal como os concelhos vizinhos da Área Metropolitana do Porto, viu reestruturados os trajectos da STCP (Sociedade de Transportes Colectivos do Porto), com vista a uma melhor mobilidade urbana entre as linhas rodoviárias e as ferroviárias.
Assim, com o surgimento do metropolitano na Avenida da República, a cidade vê reduzido o número de linhas de autocarro devido à sua aglutinação. Porém, com isto, os percursos existentes têm o cuidado de passar por pontos estratégicos onde estão localizadas outras paragens que permitem rapidamente entrarmos num outro meio de transporte, quer rodoviário, quer ferroviário, de modo a garantir a comodidade dos utilizadores, são os chamados interfaces. Exemplos disto são as linhas 900 e 903 que têm o seu término, no sentido de sul para norte (Porto), junto a estações do metro, a fim de aí se realizar o transbordo do modo rodoviário para o ferroviário, tanto para o metro como para o comboio.
Apesar dos muitos inconvenientes, que implicaram bastantes contestações e duvidas, e de alguma falta de informação à realidade do Metro do Porto, certo é que os utentes estão satisfeitos com esta nova forma de circular na cidade, sendo uma boa forma de evitar o trânsito. Tanto o é, que está previsto o alargamento da linha existente em Gaia até S. Ovídio e, posteriormente, a Laborim até 2018, além de estar projectada a ligação Vila D’Este-Laborim-Faculdade de Letras do Porto, embora ainda esteja a ser estudado.Tudo isto, promoverá a redução de carros que circulam no concelho e, consequente, tornará a mobilidade urbana mais cómoda de se fazer e, realmente, competitiva ao tráfego automóvel, retirando das ruas um enorme fluxo de transportes particulares, o que contribuirá para uma redução de gases poluentes de CO2, que mostram a preocupação ambiental do concelho.

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