A Broa é um produto típico de Vila Nova de Gaia mas, especialmente, da freguesia de Avintes, que lhe dá o nome.
Esta é considerada o local de fabrico da broa por excelência, desde a altura em que D. Dinis, receando os incêndios entre os muros do Porto, publicou um conjunto de directivas onde estabelecia que a cozedura do pão de milho deveria ocorrer apenas em Avintes e Valongo.
Dado isto, esta freguesia rica em grão, aproveita para aumentar em muito a sua produtividade, sendo favorecida pelo facto de, desde o século XIII, se negar o pagamento de portagens às mulheres que vendiam este pão, devido à nota importante que constou do Foral concedido, por Afonso III, a Gaia.
Nestas circunstâncias, a moagem dos cereais, feita nos cerca de 50 moinhos de água que o Rio Febros faz girar, vai ganhando relevância, atingindo o auge no século XVIII, quando a padaria passa a ser a principal ocupação em Avintes.
Com isto, a apetência da freguesia para a produção da broa é reconhecida até pelos franceses que, durante as Invasões que realizaram em Portugal, pouparam a freguesia do saque geral para que continuasse a fornecer o alimento à cidade.
Com efeito, Avintes vai aumentando significativamente a sua produtividade, falando-se em 300 carros de pão por semana, nos inícios do século XIX, enquanto no século anterior só se falava em 96 carros por semana.
Contudo, em meados do século XIX, a freguesia da broa vê-se entrar na decadência, uma vez que os seus fabricantes e vendedores recusaram a deliberação camarária de vender o famoso pão ao peso, entrando por isso em greve.
Posto isto, devido à dependência da cidade no pão de milho de Avintes foi necessário criar alternativas para alimentar os seus moradores. Assim, construíram-se fornos dentro da urbe, aumentando a concorrência de Avintes e industrializando-se o produto.
Apesar disto, recentemente, e com o intuito de preservar e divulgar este produto de enorme história e tradição, foi criada por Escritura Pública a Confraria Broa de Avintes.
Esta é considerada o local de fabrico da broa por excelência, desde a altura em que D. Dinis, receando os incêndios entre os muros do Porto, publicou um conjunto de directivas onde estabelecia que a cozedura do pão de milho deveria ocorrer apenas em Avintes e Valongo.
Dado isto, esta freguesia rica em grão, aproveita para aumentar em muito a sua produtividade, sendo favorecida pelo facto de, desde o século XIII, se negar o pagamento de portagens às mulheres que vendiam este pão, devido à nota importante que constou do Foral concedido, por Afonso III, a Gaia.
Nestas circunstâncias, a moagem dos cereais, feita nos cerca de 50 moinhos de água que o Rio Febros faz girar, vai ganhando relevância, atingindo o auge no século XVIII, quando a padaria passa a ser a principal ocupação em Avintes.
Com isto, a apetência da freguesia para a produção da broa é reconhecida até pelos franceses que, durante as Invasões que realizaram em Portugal, pouparam a freguesia do saque geral para que continuasse a fornecer o alimento à cidade.
Com efeito, Avintes vai aumentando significativamente a sua produtividade, falando-se em 300 carros de pão por semana, nos inícios do século XIX, enquanto no século anterior só se falava em 96 carros por semana.
Contudo, em meados do século XIX, a freguesia da broa vê-se entrar na decadência, uma vez que os seus fabricantes e vendedores recusaram a deliberação camarária de vender o famoso pão ao peso, entrando por isso em greve.
Posto isto, devido à dependência da cidade no pão de milho de Avintes foi necessário criar alternativas para alimentar os seus moradores. Assim, construíram-se fornos dentro da urbe, aumentando a concorrência de Avintes e industrializando-se o produto.
Apesar disto, recentemente, e com o intuito de preservar e divulgar este produto de enorme história e tradição, foi criada por Escritura Pública a Confraria Broa de Avintes.
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